Neste momento, é quase convencional a sabedoria de que os meios de comunicação estão numa crise rápida - em movimento, com as principais fontes de notícias a desmoronarem-se e os americanos cada vez mais divididos não só no que lêem, mas mesmo nos factos em que escolhem acreditar. Quão pior vai ficar? Ou há uma saída?
As mudanças na indústria dos meios de comunicação tornam quase impossível adivinhar. Quando Politico nasceu 15 anos atrás, um primeiro site de política digital foi considerado absolutamente perturbador em Washington, DC. Hoje, isso soa quase estranho comparado com o que estava no caminho: Facebook era um bebê, e Instagram era apenas um brilho no olho de um desenvolvedor de código. "pandémica" significava a gripe espanhola de 1918 - e "Zoom" era um programa infantil dos anos 70. A informação flui agora de formas que ninguém estava sequer a considerar em 2007, e ao longo da próxima década e meia, os meios de comunicação estão prestes a mudar ainda mais dramaticamente.
- Como? - O quê? Nós, na Politico Magazine, decidimos aproveitar o nosso marco - o nosso 15o aniversário - para pressionar alguns especialistas e pensadores da comunicação social sobre como será a comunicação social nos próximos 15 anos. Quais serão as maiores transformações - e como afectarão a nossa vida pública? - Estás optimista? - Sim. Em caso afirmativo, como é que chegamos à parte boa? Se estás preocupado, o que podemos fazer para evitar os piores resultados?